Não resisti !! Peguei a prancha e vou surfar por essa onda !!

Sexta passada, fomos em um baile de confraternização
dos 100 anos da UTFPR.
Clicks nos rostinhos sorridentes, para registrar o brilho nos olhos...

 Estava bom bom !
Nossa e como nós dançamos....
Eita !! Turminha animada.
Valeu a diversão !



http://www.cp.utfpr.edu.br/add/JornalSETEMBRO.pdf

Semana de Capacitação Pedagógica - Inclusão Social
Eu e o aluno Luis Gustavo contamos sobre o trabalho feito durante o semestre na Disciplina de Análise de Projeto

Notícia UOL

UOL Notícias17/09/2009 - 07h00http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/09/17/ult5772u5339.jhtm

"Os amigos não me deixaram desistir", afirma primeiro juiz cego do país.
Rosanne D'Agostino UOL Notícias

Das fileiras da escola de direito do Largo São Francisco, em SãoPaulo, ao cargo de desembargador recém nomeado no TRT (TribunalRegional do Trabalho) da 9ª Região, Paraná ...


Livro: A doçura do mundo


Um livro sobre a diferença de culturas e a aproximação das pessoas que, apesar de criadas de maneiras diferentes, com religiões diferentes não deixam de ser parecidas, já que sao apenas seres humanos. Esse é o enredo de A doçura do mundo, publicado pela Editora Fronteira e campeão de vendas .
Tehmina Sethna perdeu o marido e resolve aceitar o convite do filho Sorab e se mudar da Índia para Ohio, nos Estados Unidos. Sorab já tem uma vida bem estabelecida nos EUA e é casado com Susan, com quem tem um filho: Cavas.
Tehmina sente saudades de casa e não consegue compreender o jeito americano de ser. Fica indecisa toda vez que sente saudade do seu Rustom. Para esquecer das tristezas, ela decide ajudar dois garotos vizinhos que sofrem maus tratos da mãe.
O livro pode conter fragmentos da biografia da autora, uma indiana que mora nos EUA desde os 21 anos. Atualmente mora em Cleveland, Ohio… Ela ganhou o prêmio Nieman Fellowship da Harvard University e é PhD em inglês. É jornalista e escreve para alguns jornais dentre eles o Washington Post. Também leciona Redação Criativa e Literatura na Case Western Reserve University.
Editora: Nova Fronteira
ISBN: 9788520920527
Número de páginas: 304

No início do século XXI, tem se intensificado a discussão sobre a interveniência das ações humanas sobre a sociedade, no meio ambiente e as conseqüências advindas, destas ações, na consciência individual e coletiva e de que forma estas conseqüências têm afetado o convívio humano.

O surgimento de novas técnicas e tecnologias vêm transferidos para as máquinas fragmentos de inteligência humana, dotando-as de certa autonomia.
Atualmente em uma velocidade incrível as inteligências artificiais transformam dados em informações organizadas, sistematizadas e estas em lucros e estes em capitais transnacionais. Desse modo, uma rede inteligente de máquinas, manipulam e movimentam a vida do homem, muitas das vezes, nem é percebida esta interveniência. A cada segundo está sendo gerado e processado um conjunto novo de informações que irão influenciar e definir o comportamento humano, de forma individual e coletiva, como por exemplo: de que forma o individuo irá se vestir, o que irá comer, ler, e até de que forma o mesmo irá se relaciona socialmente.Conforme DUPAS, estamos vivendo numa Sociedade de Informação.
“Essa transferência de capacidades humanas para uso atemporal de informação embutida em memória de máquinas deu origem ao que se denomina, nos últimos anos, de Sociedade de Informação, isto é, ao redimensionamento dos domínios de trabalho e renda com o afastamento progressivo do homem de um espaço formal de trabalho.” (DUPAS, 2001,p.4).
A sociedade de informação vem propiciando ao homem uma melhor qualidade de vida, longevidade, maior intercâmbio sócio-cultural entre os povos, assim como, o desenvolvimento econômico de algumas sociedades, entretanto, o outro lado desta moeda é a crescente consolidação do desemprego, exclusão digital, exclusão social, pauperização, subemprego, concentração de renda, fragilização dos sistemas econômicos dos países, perda do poder aquisitivo dos salários, que por sua vez, gera insatisfação, uma vez que, as pessoas não têm condições de satisfazerem os seus desejos de consumo que na maioria das vezes são estimulados pela propaganda (Informação). Este lado da tecnologia da informação deve ser motivo de uma discussão ampla, sem paixões, sem mitos, ou preconceitos.
O conceito atual de modernidade tem desviado a atenção da sociedade no sentido de medir e avaliar os aspectos benefícios e maléficos desse processo na qual a humanidade avança. O certo é que a tecnologia da informação acumula saber (produção científica e tecnológica), de outro lado, propicia a capacidade de produzir bens e serviços crescente e permanentemente, mais e melhor; também é certo que esta mesma tecnologia da informação, por outro lado, leva a processos de exclusões. Torna-se, cada vez mais visível que o antigo argumento a favor da tecnologia de informação não é, mas totalmente cabível, ou seja, que a mesma propiciaria o crescimento do bem estar e o acesso “por todos os indivíduos do mundo de renda justa”.
OPEN traça um cenário em que companhias, governos e indivíduos terão dificuldades em um ambiente cada vez mais complexo.
Nos próximos 20 anos, companhias, governo e indivíduos enfrentarão crescentes dificuldades em um ambiente igualmente complexo...Nós teremos, também, um enorme potencial positivo, incluindo tecnologia, melhorias nas comunicações, disponibilidade de capital e um aumento fenomenal na quantidade e disponibilidade de informação...”“. (Open, Horizons. 1999, apud Marchiori).
A afirmativa do OPEN, de uma certa forma, definiu um cenário positivo para os próximos anos, ainda que não haja garantias de uma estrutura de acesso dito “global” de produtos e serviços de informação, a todos os indivíduos do mundo, considerando-se o contexto de desigualdades tão marcantes, como por exemplo, no Brasil. O mais provável é a formação de “ilhas de excelência” que ofertarão (na verdade já oferecem) conectividade, qualidade nos conteúdos criados, atendendo a um público cada vez mais diferenciado e heterogêneo.
A crescente quantidade e qualidade de informações, sobretudo, informatizadas e disponíveis na Internet, provocarão uma profunda revisão e determinação de novas competências: profissionais, organizacionais e/ou individuais. Teremos sociedades voltadas para o aprendizado e para informação; outras privadas do acesso à tecnologia da informação e aquelas sociedades que flutuarão entre um cenário e outro (as ditas sociedades emergentes). Frente a esta modernidade surgem alguns aspectos que merecem ser motivo de análise, conforme elenco a professora Patrícia Zeni Marchiori:
· "que o potencial tecnológico sustentará o amplo acesso à informação, assim como possibilitará a convergência de diferentes tipos de informação (textual, sonoro, gráfico, visual, etc) em entidades (ou objetos) de informação, os quais podem ser compostos e disponibilizados de acordo com a necessidade particular de um indivíduo ou grupo”; a intenção de que a disponibilidade de informação e possivelmente de conhecimento possa fortalecer a democracia e a sociedade;
A percepção de que as áreas e os setores econômicos se tornarão dependentes de uma força de trabalho que tenha acesso e possa compartilhar informação; o reconhecimento de que a informação, para ser acessível, deve ser organizada e gerenciada; o reconhecimento de que as habilidades de criação buscam análise e interpretações de informação são essenciais para indivíduos e grupos; a percepção de que as necessidades de informação se tornam cada vez mais complexas e dependentes de diferentes e múltiplas fontes – cuja correta avaliação e qualidade é fator crucial para o processo de tomada de decisão.
Que o crescente desenvolvimento e substituição de tecnologias desafiam tanto as habilidades dos leigos como dos profissionais da informação, em termos de seu entendimento, domínio e gerenciamento efetivo; o conhecimento de que o setor de informação é uma parte substancial da economia dos países". (Marchiori, 2002, p.72)”.
Os aspectos, supracitados, desenham uma agenda positiva da nova sociedade, entretanto, eles também podem reforçam a tese de que as tecnologias de informação, potencialmente, poderá no futuro breve, intensificar de forma negativa a distinção entre indivíduos, grupos, estados e nações, traçando uma linha nítida de separação, redefinindo o mapa político e econômico do planeta, ou contrariar esta probabilidade, ou seja, o poder da tecnologia da informação poderá manter ou até fortalecer o poder dos Estados dominantes (atualmente detentores das tecnologias de informação) sobre os demais países, frustrando, a médio e longo prazo, qualquer tentativa de se ouvir o “Grito do Ipiranga”, destes países ditos emergentes.
No meio desta revolução da informação, surge a discussão do que é ético, ou antiético, sobretudo, em relação a quem detêm o poder de determina ações que influenciam a vida de pessoas, grupos e organizações.
É importante compreender as dimensões éticas que envolvem o uso da informação, como, por exemplo, deve o chefe monitorar eletronicamente as atividades dos seus coordenados? Deve-se, deixar funcionários utilizarem a estrutura da informática da empresa para atividades particulares? Deve-se, copiar softwares, sem autorização, instalando-os, em computadores particulares, ou mesmo, nas organizações públicas ou privadas? Deve-se, acessar eletronicamente os registros de pessoal ou os arquivos das estações de trabalho de seus funcionários? Deve-se, vender ou permitir o acesso de pessoas estranhas a informações de clientes disponíveis em bancos de dados. Deve um país definir o valor da moeda corrente de um outro, apenas apertando o botão de OK. Deve um país determina o que será vendido, comprado e consumido por outros países. Deve uma cultura exterminar outra somente porque esta última não está conectada na rede mundial de computadores, ou não é uma consumidora dos produtos produzidos pelas grandes potencias econômicas. Devem um povo impedir outros de desenvolverem sua própria tecnologia limpa porque estes últimos poderão, um dia, serem possíveis concorrentes? É correto uma sociedade, dita civilizada, rotular como bárbaras outras sociedades porque estas não usam a tecnologia da informação, porque temam em continuarem se conectando as suas raízes, seus valores seculares, ou sua identidade.Estes são alguns exemplos de decisões que podem ser tomadas e que possuem uma dimensão ética controvertida, assim como, podem ter conseqüências que afetam o convívio humano, tanto na consciência individual como na coletiva.
A Sociedade da Informação tem redimensionado os domínios do trabalho, da renda, do desenvolvimento social e os mecanismos de sustentabilidade das sociedades locais e transnacionais com o afastamento progressivo do homem de seu espaço formal de trabalho. Está ocorrendo um desmonte de estado moderno que foi criado com a finalidade de regular a existência em sociedade, ou seja, com o objetivo de reduzir as disparidades econômicas e de poder, em benefício dos indivíduos, dos grupos, sem o consentimento, ainda que formal, de todos.
Ontem o poder econômico procurava extrair todas as energias da força de trabalho do homem, em troca o indivíduo recebia um salário que “garantia” a reposição de suas energias. Atualmente, com o processo de intensificação de técnicas e tecnologias computadorizadas, o homem deixa de ter importância com força produtiva, (força de trabalho). Outro aspecto desta nova modernização é a falta de preocupação com a preservação do meio-ambiente, conforme explicita DUPAS:
"Esta Sociedade de Informação – predominantemente moldada pelos padrões culturais e vivenciais norte-americanos, provocadores de destruição acelerada do meio-ambiente pelo excesso de consumo e liderada pelos projetos econômicos dos Estados Unidos” (Dupas, 2001. p.134).
Neste modelo, segundo DUPAS, não há lugar para todos, uma vez que, está centrado na apropriação individual da riqueza alcançável. Ora, se não é necessário à participação efetiva de força de trabalho humano, na geração de riqueza, por que o sistema deve se preocupar com o bem-estar deste mesmo homem? Esta postura nega a ética de cooperação e de partilha, torna-se perversa ao dar prevalência ao ter, ainda mais, ao colocar a ciência e a tecnologia a seu serviço buscando extrair delas o máximo de eficácia no que podem oferecer para as apropriações materiais, individuais.
Merecem uma reflexão alguns males, visíveis e mensuráveis, como por exemplo, o que vêm sendo produzido no universo educacional, no mundo do trabalho pela progressiva simplificação, por um lado, e por outro, a intensificação da complexibilidade, de outro lado, de métodos e técnicas aplicadas aos possessos produtivos, gerando fenômenos como a explosão de informalidade no trabalho (trabalhador sem nenhuma garantia previdência, estabilidade), super concentração de empresas nos setores de tecnologias e comunicação de informação, concentração do poder político e econômico em poucos grupos controladores que gerenciam os fluxos de informações nas redes globais de capital (na sua maioria grupos Norte-Americanos).
Como devemos nos relacionar com este novo mundo? Como fica o espírito humanístico moderno, a responsabilidade moral e política do homem em relação ao próprio homem, do forte em relação ao fraco? A resposta a estas e outras questões passam por uma profunda reflexão, frente às novas dimensões das tecnologias, sobre o papel do homem, do Estado e Cultura, tanto nos aspectos individuais como coletivo. À medida que a humanidade refletir e amadurecer estas questões éticas, no aspecto macro, conseqüentemente novas responsabilidades éticas, ao nível de indivíduo, grupos, organização, países e nações irão se solidificando, assim como a responsabilidade ética dos profissionais que operam com tecnologia de informação, nas organizações em que trabalham, responsabilidade para com sua própria profissão, em relação à sociedade, e consigo próprios, adotando padrões de conduta ética com competência confidencialidade, integridade, objetividade, transparência; o mesmo se espera das organizações, uma vez que, a sociedade, ao receber as informações divulgadas, espera que elas estejam dentro dos padrões éticos e que as organizações assumam, no cumprimento de suas missões e na lógica da maximização dos lucros, uma postura responsável em suas ações.
A sociedade do futuro está sendo gerada, a partir destes cenários criados pela tecnologia da Informação que produzir efeitos benéficos, como também efeitos negativos, haverá, ou não, a garantia da sustentabilidade digna dos seres humanos? A resposta a este e outros questionamentos passam, necessariamente, pela dimensão ética que a humanidade irá eleger, provavelmente o caminho será de induzir uma reforma intelectual e moral que legitime as direções do progresso, ou quem sabe, reabilitar o principio platônico da responsabilidade, seja como for, pela moral, pela responsabilidade ou prudência, é preciso buscar condições para uma nova hegemonia mundial e que as mudanças construam a um mundo melhor; onde o homem seja respeito em sua individualidade, como parte de grupos, formal e não formal, com sua herança cultural e social; onde o emprego, ou outros mecanismos de sustento dignos possa garantir o bem estar; onde o acesso e uso de informação não estejam restritos a poucos, mais que sejam de todos; onde a informação não separe identidades sociais e culturais, mais que seja ferramenta de aproximação, respeito e valorização; onde a tecnologia de informação propicie uma melhor distribuição das riquezas geradas pela mesma, onde o homem seja livre para escolher em que sociedade deseja viver, se na da informação, ou na dos valores culturais, e que lhe seja garantido o trafego de uma para outra, sem nenhuma forma de preconceito; onde a sociedade da informação respeite os limites e amplitude das sociedades tradicionais; onde o computador não seja elemento mais importante do que o patrimônio natural, o histórico, o cultural e o social, que ele seja apenas uma ferramenta que propicie o bem estar do cidadão; que a Sociedade de Informação preserve os patrimônios culturais e o meio-ambiente.
A problemática do fogo ético na sociedade da informação mostra e reforça a necessidade de uma nova consciência dos indivíduos diante de sua relação com o mundo e com todos os demais indivíduos para conter os excessos do poder econômico que domina o mundo. O grande problema é como a humanidade irá fazer isso, quando a própria educação das novas gerações que deveria construir a consciência critica ou é reduzida ou é orientada para formar, reproduzir a dependência e apatia, entretanto, não se apagou, definitivamente, a chama da esperança de que haja, verdadeiramente, a globalização dos benefícios das técnicas e tecnologias modernas e a minimização das misérias nos mais variados aspectos.


É natural do ser humano desenvolver argumentos para justificar sua existência.
Seus custos.
Suas festas.
Seus prêmios.
Uma vez me falaram que se simplificássemos ao máximo nosso mercado sobrariam poucas vagas, pois nosso trabalho por si só é o fim de um longo caminho que começou lá atrás quando alguém resolveu empreender e lançar um produto.
Esperando um retorno.
Ou seja, é uma aposta, um risco.
E nosso mercado apostou em outras variáveis que não somente a remuneração pelo trabalho desenvolvido, ao vender uma coisa e querer cobrar / ganhar em outra.
E isso todo mundo sabe que não dá certo.
Agora, com os questionamentos, a crise, fica mais díficil [ou a sensibilidade diminui] justificar o vazio, do fazer por fazer.
Mas tem muita gente que consegue mostrar o valor [não o preço] do seu trabalho e a vida segue.

Um impulso largado num largo pulso. E eu vivo tentando me convencer de que é melhor parar com essa coisa de ser gente superlativa e adotar uma postura mais blasé diante da vida. Eu me digo "agora já deu, daqui pra frente vai ser tudo diferente". E, cinco minutos depois, eu desisto da minha própria desistência. Porque eu estou para racionalizar e fracionar as emoções assim como a vida está para ser previsível: são coisas inversamente proporcionais, absolutamente incompatíveis. Eu gosto da trabalheira que dá esse vrummm no peito, causa e efeito do meu coração acelerado ad infinitum. Entende?
Eu não tenho opção, foi a intensidade quem me escolheu. Há uma alma rebelde a contenções morando dentro de mim, e eu não mando nela.

Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se !


Gabriel Garcia Marquez

Em meio a uma greve sem sentido nem fim, a USP desperdiça tempo precioso que poderia dedicar a compreender melhor o que diz um novo ranking sobre a produção acadêmica mundial – e a da própria USP. Foram contabilizados, por área de conhecimento, o número de citações aos artigos científicos publicados por pesquisadores em milhares de universidades no mundo, incluindo as brasileiras. As informações coletadas se referem ao período de 2003 a 2007 e se originam do banco de dados Scopus, que cataloga tudo o que saiu em mais de 16 000 periódicos, entre os mais respeitados no mundo da ciência. As citações na qual o ranking se baseia importam na medida em que ajudam a aferir a relevância dos trabalhos acadêmicos.
O Brasil, mais uma vez, amarga um resultado ruim. A primeira instituição brasileira a aparecer na lista é a Universidade Federal de Pelotas, na 699ª colocação. Apesar de estar na rabeira, é a única no país a se situar ligeiramente acima da média mundial no quesito citações a artigos publicados. Depois vem a federal de Santa Maria seguida da do Rio Grande do Sul. Com as três gaúchas no pódio, onde está USP? Em quarto entre as brasileiras e no 877º lugar no ranking mundial. Vexame que passou em branco. Eis um assunto que, esse sim, merece a atenção de alunos e professores. Não a greve.
Veja (18/06/2009)

Há quanto tempo você não vê um álbum de fotos de papel?
É... fotos impressas, do tempo em que ainda não havia câmera digital?

Outro dia eu tava procurando um documento em casa e achei, sem querer, uma caixa cheia de fotos de papel.
Estranho, né?
Hoje a gente tem a chance de planejar a foto.
Depois da câmera digital, todo mundo sai bem na foto. Saiu ruim? Apaga.
Os olhos ficaram vermelhos? Faz outra.
O beicinho ficou esquisito? hummm, tira de novo?
Aí eu fiquei pensando como era diferente quando a gente não podia decidir se ficava ou não ficava bem na foto. A gente levava o rolo pra revelar e aí... a surpresa!
Tudo ficava mais divertido. os flagrantes eram reais.
A tecnologia embelezou as nossas lembranças. Retocou as nossas imperfeições. não é mesmo?
As fotos, hoje, são guardadas em arquivos virtuais...
As caixas e os álbuns desapareceram. Doido isso, né?
Aí eu peguei uma das fotos e me vi, na juventude (kkk), rindo com amigos. Eu na aula de balé, uma que estou brincando de roda com a minha amiga que é amiga até hj ! "ah, fotograficamente legaus !"
O cabelo tava despenteado, a roupa amassada, a meia furada... mas o meu sorriso tava ali... Autêntico e intacto.
Por alguns segundos imaginei se eu não deveria ter dado uma ajeitada no cabelo, mudado de roupa, escolhido um fundo melhor para aquela foto...
Depois eu pensei: Caramba!
Se eu tivesse planejado qualquer pose pra aquele momento, eu teria perdido o melhor daquela lembrança: O meu riso, flagrado na hora da alegria, sem retoques, sem truques.
Mas vocês não acham que a vida é meio parecida com foto de papel?
Porque os momentos são únicos. Não têm volta. O que foi torto, ficou torto. O que foi ruim, ficou ruim... E o que foi bonito... Ficou bonito pra sempre.
Tem coisa que não dá pra mudar, mesmo. Sendo assim, eu acho que é melhor a gente estar sempre de bem com a vida.
Porque quando o riso sair na foto, com certeza, vai guardar pra sempre um momento bom...
Sem arrependimentos... Sem nenhum remendo...

"Oh, Lord, won't you buy me a Mercedes Benz ? My friends all drive Porsches, I must make amends" (...) Janis Joplin gravou essa música em 1970.
Nos últimos 37 anos, o número de súplicas estapafúrdias segue aumentando e quase ninguém mais lembra de agradecer o mistério da existência, o poder transformador dos afetos, a liberdade de escolha, o contato com o que ainda nos resta de natureza, o encanto dos encontros, a poesia que há numa vida serena, a alma nossa de cada dia, essas coisas que parecem tão obsoletas, e pelo visto são."
(Martha Medeiros)