O Pequeno Príncipe
O pequeno príncipe é uma obra aparentemente simples, mas,
apenas aparentemente. É profunda e contém todo o pensamento e a
"filosofia" de Saint-Exupéry. Apresenta personagens plenos de
simbolismos: o rei, o contador, o geômetra, a raposa, a rosa, o adulto solitário
e a serpente, entre outros. O pequeno príncipe vivia sozinho num planeta do
tamanho de uma casa que tinha três vulcões, dois ativos e um extinto. Tinha
também uma flor, uma formosa flor de grande beleza e igual orgulho. Foi o
orgulho da rosa que arruinou a tranqüilidade do mundo do pequeno príncipe e o
levou a começar uma viagem que o trouxe finalmente à Terra, onde encontrou
diversos personagens a partir dos quais conseguiu descobrir o segredo do que é
realmente importante na vida.
É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores,
que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos
rodeiam e como esses julgamentos nos levam à solidão. Nós nos entregamos a
nossas preocupações diárias, nos tornamos adultos de forma definitiva e
esquecemos a criança que fomos.
O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe foi escrito e ilustrado por Antoine
de Saint-Exupéry um ano antes de sua morte, em 1944. Piloto de avião durante a
Segunda Grande Guerra, o autor se fez o narrador da história, que começa com
uma aventura vivida no deserto depois de uma pane no meio do Saara. Certa
manhã, é acordado pelo Pequeno Príncipe, que lhe pede: "Desenha-me um
carneiro"? É aí que começa o relato das fantasias de uma criança como as
outras, que questiona as coisas mais simples da vida com pureza e ingenuidade.
O principezinho havia deixado seu pequeno planeta, onde vivia apenas com uma
rosa vaidosa e orgulhosa. Em suas andanças pela Galáxia, conheceu uma série de
personagens inusitados – talvez não tão inusitados para as crianças!
Um rei pensava que todos eram seus súditos, apesar de não
haver ninguém por perto. Um homem de negócios se dizia muito sério e ocupado,
mas não tinha tempo para sonhar. Um bêbado bebia para esquecer a vergonha que
sentia por beber. Um geógrafo se dizia sábio mas não sabia nada da geografia do
seu próprio país. Assim, cada personagem mostra o quanto as “pessoas grandes”
se preocupam com coisas inúteis e não dão valor ao que merece. Isso tudo pode
ser traduzido por uma frase da raposa, personagem que ensina ao menino de
cabelos dourados o segredo do amor: “Só se vê bem com o coração. O essencial é
invisível aos olhos”.
Antoine de Saint-Exupéry via os adultos como pessoas
incapazes de entender o sentido da vida, pois haviam deixado de ser a criança
que um dia foram. Entendia que é difícil para os adultos (os quais considerava
seres estranhos) compreender toda a sabedoria de uma criança.
Desta fábula foram feitos filmes, desenhos animados, além de adaptações. Muitos
adultos até hoje se emocionam ao lembrar do livro. Talvez porque tenham se
tornado “gente grande” sem esquecer de que um dia foram crianças.
http://www.mayrink.g12.br/pp/Cap01.htm
http://www.mayrink.g12.br/pp/Cap01.htm
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